Mercado aquecido
O setor de tecnologias da informação está mais do que aquecido. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), de janeiro a abril deste ano, já foram contratados 69 mil profissionais de T.I., no Brasil. O número impressiona por superar os índices de 2020 em apenas quatro meses. Ao longo de todo o ano passado, foram contratados 59 mil profissionais de T.I., no país.
Boa remuneração
Outro grande atrativo da profissão é a remuneração. Também de acordo com a Brasscom, a remuneração média dos profissionais do setor é de R$ 4.792,00, enquanto média geral nacional é de apenas R$ 1.945,00. Quando a análise se restringe às capitais, o valor sobe e fica entre R$ 6 mil e R$ 9,3 mil.
Faltam profissionais
Com a alta demanda, o Brasil não está dando conta de colocar profissionais de T.I. suficientes no mercado. De acordo com a Softex, uma organização social que atua para fomentar a transformação digital brasileira, podemos registrar um déficit de 410 mil profissionais em 2022. Anualmente, o país forma 46 mil novos profissionais de T.I.
Entre as principais demandas reprimidas no Brasil está a internet das coisas com 25%, a segurança com 11%, big data com 10%, nuvem com 6% e inteligência artificial com 2%, de acordo com os dados da Brasscom.
Saída de profissionais do país
Além de não formar profissionais suficientes, outro problema do Brasil é a ida desses talentos para o exterior. Os países mais procurados por profissionais brasileiros de T.I. são: Estados Unidos, Portugal, Holanda e Alemanha. Os motivos principais são a remuneração mais atraente, já que o Real se encontra desvalorizado, a qualidade de vida, sobretudo a segurança, a instabilidade política brasileira e o desejo de conhecer novas culturas.
Setor público
Faltam muitos profissionais de T.I. no setor público, as vagas sobram. Isso acontece pela baixa remuneração oferecida e alta demanda de trabalho. No entanto, a presença desses profissionais do setor público é essencial ao desenvolvimento do país. De acordo com a Associação Nacional dos Analistas em Tecnologia da Informação (Anati), cerca de 60% dos profissionais que estavam no setor público migraram para o setor privado.
No setor público, dentro do período da pandemia, esses profissionais foram responsáveis pelas soluções tecnológicos para o pagamento do auxílio emergencial, pela viabilização dos recursos para o trabalho dos agentes públicos em home office, pelo certificado internacional de vacinas, pela carteira de trabalho digital, pelo Meu INSS, entre outros.
Parabéns profissionais de T.I.! A Server tem orgulho em fazer parte dessa história.
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